Cuba advoga na ONU por pleno respeito à Carta da organização

                                                     
A Ilha caribenha defendeu, em 21 de fevereiro, o respeito à Carta das Nações Unidas, que advoga pela paz e a cooperação sobre a base da igualdade soberana dos Estados, bem como a não ingerência em seus assuntos internos.

Em uma sessão do Comitê Especial da Carta, a diplomata Tanieris Diéguez destacou o compromisso da Ilha com este documento e a importância de fortalecer o papel reitor da Assembleia Geral em sua qualidade de principal órgão normativo, de deliberação, adoção de políticas e representação da ONU.

A funcionária cubana rechaçou qualquer tentativa de reinterpretar os princípios e propósitos da Carta, encaminhada a fomentar agendas políticas de intervencionismo e ingerência, em detrimento da integridade e a soberania dos países em desenvolvimento.

Relativamente ao Comitê Especial, reconheceu seu trabalho em prol de fortalecer o papel da organização e insistiu em que deve estar aberto ao debate inclusivo e transparente das propostas com implicações para o cumprimento e a implementação da Carta, assinada em junho de 1945 em São Francisco, Estados Unidos.

Diéguez criticou ainda, no fórum, ações de alguns países destinadas a obstaculizar o trabalho do Comitê.

Cuba opõe-se às tentativas de reduzir o desempenho do Comitê e sua agenda, e alenta a as delegações de outros países a apresentar propostas substantivas e participar de forma construtiva nos debates, sublinhou a diplomata da Ilha.

(Com o Granma)

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