Continuam efeitos do bloqueio dos EUA sobre transações de Cuba

                                                                          

Havana,  (Prensa Latina) Os efeitos do bloqueio dos Estados Unidos sobre as transações financeiras de Cuba persistem hoje, apesar do processo de aproximação bilateral e das declarações contra essa política do presidente Barack Obama.

Depois do anúncio da restauração das relações entre ambos países, no dia 17 de dezembro de 2014, ainda existem ações desta política genocida vigente por quase 60 anos, que afetam tanto o país caribenho como terceiros. 

O relatório da chancelaria cubana sobre a necessidade de acabar com o bloqueio econômico, financeiro e comercial, reúne alguns exemplos de medidas punitivas aplicadas principalmente pelo Escritório de Controle dos Ativos Estrangeiros (OFAC) a diferentes entidades internacionais.

Em agosto de 2015, a OFAC multou à companhia estadunidense de seguros marítimos Navigators por uma soma de 271.815 dólares e em fevereiro de 2016 sancionou a empresa francesa CGG Services S.A. por um total de 614.250 dólares.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, outra das principais instituições que garantem a manutenção das regulações do bloqueio, aplicou de 2015 a 2016 várias multas a entidades internacionais como o banco francês Crédit Agricole e a companhia de desenho norte-americana WATG Holdings Inc.

Por causa da aplicação unilateral desse corpo de leis, várias instituições financeiras se recusaram a processar transações bancárias cubanas.

Entre elas, a Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais, o Banco das Bahamas, o Royal Bank do Canadá, o Mitsui Sumitomo SMBC do Japão, e os bancos espanhóis Santander e Caixa Bank.

O citado relatório sobre o fim do bloqueio voltará a ser considerado, em 26 de outubro, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, cenário no qual, no ano passado, recebeu a condenação de 191 países, com apenas Estados Unidos e Israel contra.

(Com Pátria Latina


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