TRINCHEIRA DO FLÁVIO ANSELMO

                            
BRASIL TEM 78% DE APROVEITAMENTO NO MARACANÃ. FELIPÃO CONFIA NESSES DADOS

História serve como informação apenas. Coisa boa de se ler e contar pros mais novos. No caso do futebol, vale mesmo é o momento. E o nosso momento é bom. Chegamos à final da Copa das Confederações com 100% de aproveitamento. Não quer dizer que isso garanta, junto com o fato histórico do excelente aproveitamento da Seleção Brasileira no Maracanã, nossa vitória sobre a excelente Seleção da Espanha, campeã do mundo e de tudo nos últimos anos.

Só que a Fúria me pareceu cansada, enjoada e estressada de futebol. São 29 jogos, quase três anos de invencibilidade. Passou perto de perder esse troféu diante da Itália, na semifinal, mas seguiu em frente nas penalidades.

Se quiserem saber, eu digo: tudo conspira a nosso favor. O Maracanã, a torcida apaixonada, o time de Felipão que melhorou muito e uma Espanha cansada. Estou esperançoso. Em outros tempos eu garantia que a gente iria ganhar a Copa das Confederações pela quarta vez. Agora tenho esperanças. Boas, enormes.

Segundo matéria do Globo.com, de Leandro Canônico e Márcio Iannacca  "não é comum a seleção brasileira atuar no Maracanã. Nos últimos 23 anos, o seu retrospecto no "Maior do Mundo" é mais do que favorável. Foram 104 jogos oficiais contra seleções de outros países e apenas sete derrotas.

Dos sete tropeços, dois foram em competições oficiais. Em ambas, a Seleção perdeu para rivais sul-americanos, pelo mesmo placar de 2 a 1. A primeira vez foi diante do Uruguai, no jogo final da Copa do Mundo de 1950, em derrota tão doída que ganhou nome: "Maracanazo". Quase uma década depois, em 1957, caiu diante da Argentina, pela extinta Copa Roca, em jogo que marcou a estreia de Pelé com a amarelinha.

Mas não são apenas as sete derrotas que impressionam no cômputo geral. No Maracanã, o Brasil venceu 74 partidas e empatou 23 (aproveitamento de 78%). Dos últimos oito jogos no estádio, o Brasil obteve três vitórias, quatro empates e uma derrota apenas. A igualdade por 2 a 2 com a Inglaterra, no dia 2 de junho de 2013, foi o último compromisso oficial da Seleção no estádio. Na ocasião, na reabertura oficial da arena, Paulinho e Fred fizeram os gols do time de Felipão.

É O QUE DISSERAM...

Silvacer Pacheco - Contagem - "É meu comandante. Tive o prazer de transmitir Brasil X Uruguai, o jogo foi pauleira mesmo. Do tipo que o narrador gosta. Verdade que o começo foi bravo, mas depois da defesa do Julio Cesar a coisa mudou a cara. Disputado, emocionante, catimbado, mas sem aquela deslealdade.
Gol de desempate e da classificação aos 42 do segundo tempo a explosão do estádio lotado e o grito de gol junto com o barulhão da galera. De arrepiar.  Jogo duro.  Bom pra amadurecimento dessa Seleção.
Jogadores milionários, mas que sabem que a camisa amarela pesa e pesa muito. Têm que ter respeito por ela. Notei que os jogadores até aprenderam a cantar o Hino brasileiro. Todos cantam abraçados.
É moçada, o povão brasileiro fica na cola. E tá aprendendo a reclamar de outras "coisinhas" né. Não só do futebol. Mostra nas ruas que não concorda e tá querendo dar um basta na corrupção, descaso com a educação, saúde, transporte, farra com a grana pública, enfim,  com a situação vergonhosa de um País que poderia e pode ser sensacional.
Esse povo no  estádio apoia a Camisa Amarela e causa arrepios nos mais experientes profissionais da imprensa quando o Hino Brasileiro(o mais lindo do Mundo) ecoa num estádio num coro de 60 mil vozes. 
Brasil na final contra a Espanha.
Torço muito para que nossa seleção dê uma "lenhada" na  Espanha e acabe com esse joguinho enjoado e chato dos espanhóis. Trezentos toques na bola..bola prá lá..bola prá cá... pra resolver o que fazer.
 Por isso vibrei com a vitoria do Bayer em cima do Barcelona com 80% da seleção da Espanha. Muito mais objetivo: quatro ou cinco toques em direção ao gol e "destruíram". Duas vezes. E trem bão sô!
OBS: 1) Meu comandante, olha:  quanto às bancadas de transmissão para a imprensa creio que agora estão num "padrão Fifa"(KKK), mais espaçosas e melhores (pelo menos com espaço pra dois)  e na linha do meio do gramado. Não na linha fundo como as antigas da Minas Arena! Que não inventem moda e voltem com as antigas!
2) Mas nada que se compare às cabines individuais do saudoso GIGANTE DA PAMPULHA!
Trincheira: estas daí, Capitão Silvacer, só na próxima encarnação.

José Antônio _ BH -  Caro Flávio, li atentamente os seus comentários, coerentes como sempre, e dando exemplos concretos de acontecimentos e constrangimentos ocorridos no sábado do jogo Brasil x Uruguai. Entretanto, não podemos esquecer que o que é combinado não é caro. Expressão que desde que aprendi a ouvir, ouço.

Já tem algumas décadas que o Pelé, travestido de embaixador do Brasil para a copa, tentava, arduamente, trazer a copa para o Brasil, a Fifa, longe de querer defendê-la, nunca convidou o Brasil para sediar a copa. O representante do povo brasileiro foi que se humilhou e aceitou todas as exigências da Fifa.

Penso, que se a Fifa, resolver não respeitar o que está escrito e assinado, não trará nenhum prejuízo para o povo brasileiro, até porque, esta copa não é para o povo brasileiro. 

Outro ponto. Ouço muito na crônica esportiva  que o OSCAR, não rende o que se esperava, porque está cansado, pois veio de uma temporada muito desgastante. Ai pergunto:No próximo ano os jogadores que jogam na Europa, inclusive o OSCAR, vão disputar os mesmos campeonatos que disputaram em 2013, e ai? Vão dizer a mesma coisa? Ou vão solicitar ao Chelsea, para poupar o OSCAR, porque ele não pode chegar cansado para a COPA. Quem não tem competência, que não se estabeleça.

Trincheira: Todas as seleções chegarão cansadas com o final das temporadas antes da Copa no Rio. Isso é praxe.


Leopoldo José de Oliveira - Jornal HOJE EM DIA-  Prezado e conceituado jornalista Flávio Anselmo.Começo assim não por ouvir dizer, mas por conhecê-lo há quase cinquenta anos nesta profissão e posso atestar isto em qualquer instância.Meu filho Alexandre comprou um ingresso com mais de 15 dias de antecedência para o tal jogo.Queria brindar o filho Gabriel de quatro anos com o jogo.
Equipou- se todo e levou algumas maçãs e uma garrafa de água mineral.Na entrada do Mineirão foi obrigado pelos mesmos fiscais da Fifa a jogar tudo no lixo e pagar dentro do campo seis reais por uma garrafinha de água dentro do padrão Fifa.Durante o jogo o menino teve febre.Alexandre procurou o posto de saúde do Mineirão e uma médica brasileira muito atenciosa o atendeu.
Mas disse-lhe que nada podia fazer pela criança porque não tinha ali um termômetro para medir-lhe a febre obrigando-o a sair antes do final do jogo para procurar outros recursos que não os da Fifa.
A informação que lhe deram na entrada era de que ninguém podia entrar no estádio com alimentos ou qualquer tipo de água.E o estádio foi construído com o nosso dinheiro... Estamos sob intervenção estrangeira e não percebemos.

Trincheira: Por isso, Léo, o povo tá nas ruas. Grita contra a entrega financeira, administrativa e moral do Brasil à Fifa de Blatter. Céus!

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